A inteligência artificial (IA) atingiu um novo patamar com o lançamento do Gemini, o mais recente modelo de linguagem multimodal desenvolvido pelo Google, o Gemini é capaz de compreender e gerar texto, áudio, imagem, vídeo e códigos.
Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é o Gemini, como ele funciona, desempenho, comparação com o ChatGPT, integração no Bard e muito mais.
O que é o Gemini?
O Gemini é o mais recente avanço do Google no campo da inteligência artificial. É um modelo de linguagem multimodal, projetado para compreender e raciocinar sobre uma variedade de informações, incluindo texto, áudio, imagem, vídeo e código de programação.
Como o Gemini funciona?
O Gemini é o modelo de Inteligência Artificial (IA) mais versátil do Google. Sua versatilidade é evidenciada pelas três variantes planejadas para atender às diferentes demandas e ambientes de operação:
- Gemini Nano: Destinado a dispositivos móveis, como o Pixel 8 Pro, o Gemini Nano funciona localmente, mesmo sem conexão à internet. Sua aplicação prática inclui a criação de resumos de áudio e sugestões de respostas inteligentes no WhatsApp.
- Gemini Pro: Criado para englobar uma ampla gama de tarefas, o Gemini Pro proporciona uma experiência avançada aos usuários.
- Gemini Ultra: Previsto para ser lançado em 2024, o Ultra representa a versão mais robusta e potente do Gemini, destinada a lidar com tarefas altamente complexas.
O que torna o Gemini tão poderoso?
O Gemini é poderoso por vários motivos. O seu poder reside em sua capacidade de lidar com diversos tipos de informações desde o início, graças ao treinamento nos modelos v4 e V5e dos chips TPU (Tensor Processing Units) desenvolvidos internamente pelo Google.
Desempenho
O Google destaca que o Gemini Ultra obteve desempenho de última geração em 30 dos 32 benchmarks acadêmicos amplamente utilizados.
Incluindo uma pontuação notável de 90% no teste MMLU (massive multitask language understanding), superando até mesmo especialistas humanos pela primeira vez nessa avaliação.
O que o Gemini pode fazer?
O Gemini, como um modelo de inteligência artificial multimodal altamente avançado, oferece uma variedade impressionante de capacidades:
- Processamento Multimodal: O Gemini é nativamente multimodal, permitindo a compreensão e operação simultânea de texto, áudio, imagem, vídeo e códigos de programação.
- Resolução de Problemas Matemáticos: Demonstra habilidades avançadas na resolução de problemas matemáticos complexos, destacando-se em avaliações de ponta.
- Criação de Códigos de Programação: Capacidade de gerar código em linguagens populares.
- Integração com o Bard: Potencializa as capacidades do chatbot Bard, oferecendo compreensão, planejamento e raciocínio avançados.
O Gemini é uma verdadeira multiferramenta para uma ampla gama de tarefas, desde a compreensão de documentos complexos até a criação de soluções em programação.
Gemini no Bard
O Gemini não substitui o Bard, ao contrário, aprimora suas capacidades. A integração no Bard permite interações mais avançadas, trazendo compreensão, planejamento e raciocínio aprimorados. Embora inicialmente compatível apenas com comandos de texto em inglês, a promessa de suporte a outras modalidades sugere um futuro ainda mais robusto para o Bard impulsionado pelo Gemini.
Como usar o Gemini no Bard?
Para utilizar o Gemini no Bard, siga estes passos:
- Acesse o Bard: Visite o site do Bard no endereço bard.google.com.
- Configuração de Idioma: Certifique-se de que a linguagem padrão do seu navegador esteja configurada para inglês, já que, inicialmente, o suporte do Gemini pode ser restrito a esse idioma.
- Login com Conta Google: Faça login na plataforma Bard utilizando sua Conta Google. Se você ainda não tiver uma conta, crie uma seguindo as instruções fornecidas.
- Interaja com o Chatbot: Uma vez logado, inicie uma conversa com o chatbot do Bard. Insira comandos ou faça perguntas para interagir com o Gemini.
- Experimente Diferentes Modalidades: Teste as capacidades multimodais do Gemini, enviando comandos por voz, texto, imagem ou vídeo. O modelo é projetado para lidar de maneira eficiente com várias formas de entrada.
Gemini é melhor que ChatGPT?
A competição entre o Gemini e o ChatGPT é inevitável. O Google apresenta estudos em que o Gemini Pro supera o GPT-3.5 em várias avaliações de benchmark.
A abordagem nativamente multimodal do Gemini pode ser um diferencial crucial em cenários que exigem uma compreensão mais profunda e contextualizada. No entanto, a comparação direta dependerá das necessidades específicas do usuário.
Gemini no Android
O Gemini não se limita ao ambiente virtual, ele está prestes a invadir os dispositivos móveis, começando pelo Pixel 8 Pro. A versão Nano do Gemini promete trazer seus recursos para o Android AICore, abrindo portas para uma gama mais ampla de aplicativos e interações inteligentes nos smartphones.
Gemini é confiável?
A confiabilidade do Gemini é uma questão complexa que depende de uma série de fatores, incluindo o tipo de tarefa que o Gemini está sendo usado para executar, em geral, o Gemini é uma IA poderosa, mas ainda está em desenvolvimento.
No entanto, é importante lembrar que é possível que ele cometa erros, mesmo que sejam raros. Portanto, é importante usar o Gemini com cautela e estar ciente da possibilidade de erros.
Quando o Gemini estará disponível?
O Gemini já está disponível para testes no Bard, proporcionando aos usuários um vislumbre das capacidades dessa nova era da IA. A versão Pro do Gemini está pronta para uso, enquanto o aguardado Gemini Ultra tem previsão de lançamento em 2024.
Desenvolvedores terão a oportunidade de explorar o Gemini Pro a partir de 13 de dezembro de 2023.
Conclusão
O Gemini representa um salto importante no campo da inteligência artificial, trazendo uma abordagem nativamente multimodal, flexibilidade em diferentes tamanhos e desempenho de última geração. Sua integração em produtos como Bard e Android promete transformar a maneira como interagimos com a tecnologia.
Embora o futuro exato do Gemini esteja em constante evolução, uma coisa é certa, estamos testemunhando o próximo capítulo emocionante na narrativa da IA, onde o Google busca redefinir os limites da inteligência artificial.